terça-feira, 23 de novembro de 2010

Existe um copo de mar para cada homem viajar

Este final de semana fui na 29ª Bienal de Arte de vanguarda de São Paulo! Ainda não tenho palavras para descrever o que se passou diante dos meus olhos, mas foi muito bom! Alguns amigos foram comigo, rolaram discussões sobre o que é arte, rolou o estranhamento diante de cada obra! a primeira coisa que causou estranhamento foi o tema da Bienal. As vezes me sinto meio esquizofrenico em relação à arte: sempre tem alguém que me diz o significado das obras, e sempre alguma coisa completamente diferente do que estou pensando.

Mesmo nesse fim de mar
qualquer ilha se encontrava,
mesmo sem mar e sem fim,
mesmo sem terra e sem mim

Mesmo sem naus e sem rumos,
mesmo sem vagas e areias,
há sempre um copo de mar
para um homem navegar.


Mas infelizmente, hoje tive que acordar na vida real, voltar ao dia-a-dia! Uma ida não programada à cidade de São Paulo foi muito boa, mas essa sensação de não sou daqui e não vim pra ficar é muito boa quando tem um prazo de validade relativamente curto! Já tou de saco cheio dessa história e começei a contagem regressiva para o fim dessa etapa, mesmo que não faça ideia de qual será a próxima! Mas vamos um dia de cada vez!

Um comentário:

  1. Que bonito!
    Ja que é pra ser esquizofrência, me lembrou de:
    "Tem sempre um chinelo velho pra um pé cansado". Mas de uma maneira ainda mais geral do que "a tampa da minha panela". Algo como: Tem sempre alguma aventura para cada homem viver. E de certa forma tem algo em comum com o post seguinte (do anel).

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