terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Alea jacta Est

Pra começar dizer que odeio computadores, mesmo sabendo usá-los...
Não sei escrever corretamente, por isso vou tentar mais uma vez...
Decidi escrever aqui semanalmente, e acho que agora eu vou cumprir essa promessa.
Esse não será um lugar agradável como o http://aclarameninaclara.blogspot.com/, mas talvez tenha alguma coisa interessante pra dizer. No maior clichê, teremos sempre uma poesia no final de cada post.

Noite morta (Manoel Bandeira)


Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.


Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado.


No entanto há seguramente por ela uma procissão de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.


O córrego chora.
A voz da noite . . .


(Não desta noite, mas de outra maior.)


Petrópolis, 1921

Nenhum comentário:

Postar um comentário